PROJETO MUTIPLICADORES DE APRENDIZAGEM
“SEMEANDO E SOMANDO SABERES”
LIVRO DIÁLOGO DO 6º AO 9º - EDITORA FTDA (ELIANA SANTOS BELTRÃO E TEREZA GORDILHO).
1. TEMA:
SUGESTÕES DE NOVAS METODOLOGIAS DE COMO MELHOR MINISTRAR AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA – LP.
2. OBJETIVOS:
2.1 – GERAL:
Ø Sugerir aos educadores e educadoras do Ensino Fundamental II, metodologias que ajudem melhor ministrar as aulas de Língua Portuguesa.
2.2 – ESPECÍFICOS:
Ø Mostrar meios didáticos para obter-se, melhor aproveitamento por parte dos educadores nos conteúdos ministrados na disciplina de língua portuguesa;
Ø Despertar nos educadores ideias para que os conteúdos ministrados sejam assimilados de forma satisfatória no processo ensino-aprendizagem pelos educandos;
Ø Propiciar aos educadores e educandos meios propícios no processo ensino-aprendizagem.
3. JUSTIFICATAVA:
Na contemporânea escuta-se bastante, reclamações por parte dos educadores que os educandos não se apropriam dos conteúdos ministrados, ou que, não tem mais de onde buscar metodologias para que a atual situação se reverta.
Falar, hoje, sobre o ensino da LP e a formação do educando, é falar sobre uma revisão de currículo com ênfase no planejamento e avaliação, nas competências/habilidades e nos conteúdos. É mostrar a necessidade de se construir uma escola voltada para a formação de cidadãos e cidadãs conscientes de que o estudo da língua materna vai além de uma abordagem gramatical, vista como um conjunto de regras, ou como um trabalho mecânico e teórico, que pretende assimilar o estudo desta, partindo das regras para o uso das práticas sociais.
Em outras palavras, é necessário fazer com que os alunos, a partir de sua cultura de origem, apropriem-se de maneira sólida e duradora dos conhecimentos historicamente construídos. A aquisição deste acervo é condição de inserção social enquanto cidadãos e cidadãs, pois o ato de ler não se restringe a simples leitura de textos escritos, mas à capacidade de decodificar os sinais do mundo, a cultura nas suas diversas dimensões; a capacidade de escrever não se reduz a expressar em símbolos ou códigos uma determinada ideia ou argumento, mas produzir novas ideias e conseguir explicitá-las através de sinais e símbolos; o ato de contar não se atem apenas, a realizar as operações matemáticas básicas com números, mas elaborar raciocínios mais complexos, e em perspectiva.
A considerar este espectro, o ensino da LP deve estar alicerçado nos pressupostos da Linguística Textual, privilegiando uma concepção dialógica de linguagem centrada em textos, como unidade básica de ensino da língua. Deve enfocar a existência de diferentes gêneros e tipos textuais em circulação na sociedade determinados em função das interações comunicativas e de seus usos sociais, quer sejam escritos ou orais, levando o aluno a interpretar e produzir significados através da reflexão. O que Geraldi (1997) propõe é que o ensino parta de atividades de reflexão sobre o uso dos recursos expressivos através da leitura e da produção de variados tipos de textos e, posteriormente, faça-se a sistematização dos fatos linguísticos.
Nesse sentido, deseja-se dizer que o ensino da LP não deve se preocupar apenas com o estudo do código linguístico, mas, principalmente, com as funções sociais da linguagem e com a sua comunicabilidade. E nesse contexto, portanto, que a língua possa a ser vista como sistema de representação linguística, uma vez que privilegia o ser humano como aquele que é dotado de competências e habilidades.
Assim sendo, observa-se que é no processo de elaboração, que cada texto escrito tem uma forma de organização que lhe é peculiar, isto é, um esquema textual que possui características próprias, exigindo do produtor a habilidade de operacionalizar as estratégias de caráter cognitivo e linguístico, com base nos gêneros.
4. METODOLOGIA
O trabalho formativo será ministrado através de textos discursivos reflexivos e, através de rodas de dialogo, trabalhos em grupos ponto em evidências as metodologias aplicadas no processo ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa, dos educandos de 6º aos 9º anos, evidenciando sempre a valorização do livro didático adotado e mostrando o processo de construção dele e a divisão dos conteúdos (leitura, interpretação, gramática e produção textual).
As divisões dos grupos serão feitas no ato da entrada com a distribuição de material cedido pela FTD e sacos com sementes de girassol em quatro cores, através das cores que os grupos se formarão.
O processo formativo tem em vista, buscar novos meios para que o processo seja satisfatório para que os educandos exerçam uma cidadania justa e plena.
5. ACOMPANHAMENTO E RESULTADOS ESPERADOS
O acompanhamento será feito pelos técnicos da Secretaria Municipal de Educação de Aracati – SEMEAR, dos 6ºs ao 9ºs anos, através das visitas quinzenais nas escolas entrando nas salas de aulas para observação e sugerindo métodos para melhor desempenho do processo ensino aprendizagem.
Espera-se que as aulas sejam mais prazerosas para educandos e educadores e que os conteúdos sejam explorados de forma que se torne notório o aprendizado do educando, só assim teremos uma educação de inclusão onde todos possam exercer uma cidadania plena.
6. REFERENCIAS
GERALDI, João Wanderley. O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997.
BELTRÃO, Eliana Lúcia Santos, GORDILHO, Tereza Cristina S. Diálogo: língua portuguesa, coleção do 6º ao 9º ano. São Paulo: FTD, 2009.
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